Por Gláucio Vinícius
A viagem ao sertão foi uma experiência maravilhosa, conhecer
lugares que nunca sonhei em conhecer...
Em Retirolândia, pude conhecer jovens universitários da minha área - comunicação social - a frente de uma rádio comunitária, levando a informação ao povo de sua localidade. Valente foi uma das partes que mais gostei. Primeiro saber da historia da rádio comunitária e, depois receber uma palestra e conhecer as pessoas a frente de todo o trabalho com o sisal. Poder saber como um material oriundo do sertão pode se transformar em tantos produtos e movimentar a economia local é tão interessante quanto saber como tantas famílias tiram o seu sustento a partir do trabalho com o sisal. Existe cooperativa, fábrica, sindicato, loja, tudo por causa do sisal. Em Santa Luz, pude conhecer uma parte da história da matriarca das rádios comunitárias, a Santa Luz FM, conhecer pessoas maravilhosas, que lutaram contra a ditadura e a perseguição até da polícia federal, e resistiram; estão firmes até hoje, fazendo seu papel no cunho social. Saber quanto essas pessoas lutam para levar o seu trabalho a frente, me dá mais força de continuar fazendo o meu curso, e um dia me sentir realizado no meu trabalho, assim como eles.
E o que falar de Canudos? Qual baiano estudante que não tem vontade de pisar nesse solo histórico e sagrado? No momento em que desci do ônibus e pisei no chão de Canudos, meus olhos se encheram de lágrimas, graças à UFBA pude realizar esse sonho: trilhar os mesmos caminhos que nativos e soldados trilharam. Se de um lado a seca afeta muito mal os moradores do sertão, de outro lado a seca pôde nos mostrar a verdadeira Canudos, como por exemplo as ruinas da velha igreja construída pelo lendário Conselheiro. Cada passo, cada placa, cada gota de suor valeu e muito a pena. Gostaria aqui também de parabenizar a iniciativa da UNEB, em fazer o Parque Estadual de Canudos organizado, bem instruído com suas placas e fotos cada uma melhor que a outra. Quem dera que no nosso imenso Brasil todos os lugares históricos - e que não são poucos - fossem tratados com o mesmo zelo e respeito.
Uma viagem linda, que ficará para sempre marcada em minha memória e que me fez ver o quanto de beleza temos por aí e nem sempre temos a chance de conhecer. Parabéns à iniciativa dos professores Severino, Giovandro e Rossoni. Se todos os mestres fossem como vocês, talvez conseguíssemos realizar mudanças de verdade.
Em Retirolândia, pude conhecer jovens universitários da minha área - comunicação social - a frente de uma rádio comunitária, levando a informação ao povo de sua localidade. Valente foi uma das partes que mais gostei. Primeiro saber da historia da rádio comunitária e, depois receber uma palestra e conhecer as pessoas a frente de todo o trabalho com o sisal. Poder saber como um material oriundo do sertão pode se transformar em tantos produtos e movimentar a economia local é tão interessante quanto saber como tantas famílias tiram o seu sustento a partir do trabalho com o sisal. Existe cooperativa, fábrica, sindicato, loja, tudo por causa do sisal. Em Santa Luz, pude conhecer uma parte da história da matriarca das rádios comunitárias, a Santa Luz FM, conhecer pessoas maravilhosas, que lutaram contra a ditadura e a perseguição até da polícia federal, e resistiram; estão firmes até hoje, fazendo seu papel no cunho social. Saber quanto essas pessoas lutam para levar o seu trabalho a frente, me dá mais força de continuar fazendo o meu curso, e um dia me sentir realizado no meu trabalho, assim como eles.
E o que falar de Canudos? Qual baiano estudante que não tem vontade de pisar nesse solo histórico e sagrado? No momento em que desci do ônibus e pisei no chão de Canudos, meus olhos se encheram de lágrimas, graças à UFBA pude realizar esse sonho: trilhar os mesmos caminhos que nativos e soldados trilharam. Se de um lado a seca afeta muito mal os moradores do sertão, de outro lado a seca pôde nos mostrar a verdadeira Canudos, como por exemplo as ruinas da velha igreja construída pelo lendário Conselheiro. Cada passo, cada placa, cada gota de suor valeu e muito a pena. Gostaria aqui também de parabenizar a iniciativa da UNEB, em fazer o Parque Estadual de Canudos organizado, bem instruído com suas placas e fotos cada uma melhor que a outra. Quem dera que no nosso imenso Brasil todos os lugares históricos - e que não são poucos - fossem tratados com o mesmo zelo e respeito.
Uma viagem linda, que ficará para sempre marcada em minha memória e que me fez ver o quanto de beleza temos por aí e nem sempre temos a chance de conhecer. Parabéns à iniciativa dos professores Severino, Giovandro e Rossoni. Se todos os mestres fossem como vocês, talvez conseguíssemos realizar mudanças de verdade.
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