terça-feira, 7 de maio de 2013

OI KABUM E CULTURA



Por Jana Dias
O setor cultural brasileiro, atualmente, passa por significativas mudanças e entre elas está a inserção de cursos de capacitação de profissionais que trabalham na área.
É recente a adesão de cursos voltados para a área cultural, antes não sendo necessários para atuar no mercado. A lógica do mercado cultural, não se difere do mercado que rege as outras diversas relações existentes. A capacitação ajuda no fortalecimento do setor cultural, que no Brasil dá seus passos de forma pouco continuada. A escola de arte e tecnologia OI KABUM! um projeto da OI, encontra-se instalada em um antigo casarão do Largo Terreiro de Jesus, Centro Histórico de Salvador. vem divergindo da lógica de educação voltada para o social, delimitando sua área numa perspectiva voltada para o incentivo a autonomia do educando se inserindo no mercado cultural, através de projetos e edital; e atraves de rede de contatos consigam se articular em parcerias entre eles, criando relações de trocas e engajamento em projetos. A Oi Kabum! Oferta cursos na área de tecnologia audiovisual; como design gráfico, computação gráfica, vídeo e fotografia, desejando captar jovens de 16 a 19 anos da rede pública de ensino e que sejam moradores de comunidades populares.
Cada curso tem duração de um ano e meio, e as atividades são desenvolvidas por três pilares. Formação técnica; arte e tecnologia e comunicação digital.
Social e política; ser e conviver que busca a mobilização e o dialogo com as várias esferas culturais, com a responsabilidade comunitaria quanto virtuais como às redes sociais. Leitura e interpretação; oficina da palavra que como objetivo atraves das atividades desenvolver o educando para que ele possa se inserir no mundo da leitura,de uma forma mais ampla,buscando não só a leitura de textos literarios ou não literarios,mas a visão de mundo e das diversas midias e linguagens que o cerca .
As relações de cooperativismo, percebemos em outros locais como as agências da região do Sisal, que por si só não se sustenta num mercado quase inexistente. Então a partir de configurações sociais e econômicas é que eles conseguem delimitar suas expectativas de trabalho.


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